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Neil Armstrong Franco de Oliveira
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Rômulo Kenedy de Mello

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sábado, 29 de outubro de 2011

Texto Não verbal – 4

Imagem 1

1-  Será que há apenas uma forma de comunicação entre as pessoas?

2- Será que uma obra de arte ou uma pintura também pode nos falar alguma coisa?


O NASCIMENTO DO HOMEM




3-  A pintura feita por Michelangelo, A Criação do Homem, reproduz Deus, Adão e os anjos. Observe a pintura e identifique-os.

4- Por que Michelangelo quis retratar a criação dessa forma?




Imagem 2

A ÚLTIMA CEIA



            1- Observe a pintura feita por Leonardo da Vinci, A Última Ceia, e faça uma relação do número de seus personagens, com os personagens de A Criação do Homem, de Michelangelo.

2-Nessa pintura Jesus está ao centro. O que Ele representa como:

- Alimento espiritual?

- Alimento para o corpo?


Imagem 3 


O LAVRADOR DE CAFÉ

     

1-    Observe e identifique os elementos que há no quadro O Lavrador de café, de Portinari.

2-    Em que plano aparece o homem no quadro e como ele se apresenta?

3 – Em O Lavrador de Café, o que representa ;

- O personagem ?

- O trabalho do personagem?


Imagem 4


CATADORES - LIXÃO



1-    Observe Catadores – Lixão e identifique os elementos nele presentes.

2-    Em que plano estão os homens no Catadores – Lixão e como eles se apresentam?

3- Em Catadores – Lixão, o que representa:
- As pessoas?
- O trabalho das pessoas?

4- O que mudou na imagem de O Lavrador de café para Catadores – Lixão?


Imagem 5


CHARGE ILHA DAS FLORES



1 – O que representa o lixo na vida das pessoas mais ricas e na vida das pessoas mais pobres?

2 - Você sabe o que é a Ilha das Flores?


Atividade de apoio ao estudo do texto não verbal – 6

FILME – Ilha das flores

- Observe o filme Ilha das flores  e faça uma relação com a charge de mesmo nome.


Imagem 7

CHARGE LIXÃO



1-  No primeiro balão, a palavra supermercado está destacada. Observe e descreva esse “supermercado” a que se refere:

2-  Em sua opinião, qual o motivo de as pessoas viverem nessas condições?

3-   E de quem é essa responsabilidade, das pessoas viverem nessa condição de miséria, num País, tão produtivo como é o Brasil? O que está errado?


Imagem 8


CHARGE MISÉRIA E FÉ



1-    O que a cena da charge Miséria e fé desperta em você?

2- Qual é a dúvida e a certeza do menino?



Imagem 9

A EVOLUÇÃO DO HOMEM




1-    Observe essa imagem Evolução humana, de Charles Darwin. O que o autor demonstra com ela?




Imagem 10


CHARGE A EVOLUÇÃO DO HOMEM
                                                                                                       

1-     Faça uma relação da charge A Evolução do Homem com Evolução humana, de Darwin.

2-     E para você, o que significam os avanços da tecnologia?


3-     Apresente alguns aspectos positivos e negativos da evolução humana:


Imagem 11



1-    Nessa charge o que representa cada era da evolução humana?

2-    Nessa evolução o que parece ser igual, em todas as eras? Explique, a ação do homem.






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Texto Verbal - 3 A Rosa de Hiroshima

Texto verbal - 3

Poesia


A Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

Vinícios de Moraes. In: Ítalo Moriconi (Org.) Os cem melhores poemas brasileiros do século – Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 147

           
Atividade de apoio ao Estudo do texto – 3

- A leitura do texto A Rosa de Hiroshima.

Esse texto é um poema de cunho social do poeta brasileiro Vinicius de Moraes, (1913-1980) que, abordada numa linguagem de requinte, as consequências dramáticas e horríveis provocadas pela explosão da bomba atômica lançada pelo EUA sobre a cidade japonesa de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, durante a segunda Guerra Mundial, e a bomba causou a morte de mais de 260 mil pessoas como também seqüelas em todos que sofreram contato com a radioatividade. A leitura do poema é feita com os alunos com esse novo olhar. Quanto ao gênero da poesia é observado que a metáfora estabelece posição de igualdade com a omissão da partícula comparativa, que no caso a palavra bomba não é a explícita no poema, porém sua idéia é totalmente transferida para o substantivo rosa na expressão desde o início, no título “rosa de Hiroshima”. Contudo, há uma oposição na metáfora que envolve a palavra “rosa” que é associada à beleza da flor na própria natureza; por outro lado, a bomba é referente à violência, destruição, guerra, morte. Essa fala, deve ser comentada com os alunos com o objetivo de transmitir um sentido mais amplo ao interlocutor.

Essa atividade propicia, também, um aprimoramento de habilidades de leitura e escrita, ao mesmo tempo em que leva o aluno a refletir sobre problemas do Brasil e do mundo, tais como: desigualdades sociais, fome, desemprego, relação ser humano x meio ambiente, ser humano x ser humano etc. Essa leitura de texto, de mundo, tem a finalidade de chamar a atenção dos alunos para temas atuais, motivando-os a pensar em soluções para salvaguardar o presente e o futuro do planeta e do ser humano.
Para isso, a importância de fazer os alunos observarem a intencionalidade do autor ao fazer uso do tema que envolve interesses culturais e propicia formas distintas de interpretar um fato e questioná-lo. Destacar ao aluno que a tolerância e o diálogo são os melhores meios de se resolver os desentendimentos entre as pessoas e entre as nações.
Numa leitura crítica do texto com os alunos, vale utilizar outras vozes, que são incorporadas ao texto, declarações e informações de diversos autores, para sustentar e dar força à fala do autor, na poesia A Rosa de Hiroshima, que é definida ao abordar situações relacionadas à organização da sociedade, sobre as quais o poeta, em geral, procura expor seu ponto de vista: indignação, revolta, tristeza etc. E, quanto a isso, o leitor competente lê procurando sentidos, emoções, intenções, ditos e pressupostos.

Atividades de Estudo – 4

- Fazer leitura do texto juntamente com os alunos;
- Pesquisar sobre o tema em sites educativos na internet;
- Selecionar outros textos e imagens referentes a esse tema;
- Análise dessa realidade contada em versos por Vinícius de Moraes no século passado, sobre a guerra, a bomba atômica e seus horrores.
- Questionar se essa realidade ainda é atual, se está presente nos dias de hoje. O que mudou ou não nesse novo milênio?
- Que situações atuais ocorreram no Japão, semelhantes a essa do poema de Vinícius de Moraes? (Comente, citando exemplo recente de radiação).
- Que males a radiação pode causar às pessoas e ao meio ambiente?
- Aparelhos como o celular, microondas etc. transmitem radiação.
 Pesquise e comente sobre isso.


INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade será realizada com a disciplina de História, pois a poesia A Rosa de Hiroshima se refere à segunda Guerra Mundial, que é conteúdo dessa disciplina



Uma breve reflexão -  Texto não verbal

“A escrita apresenta elementos significativos próprios, ausentes da fala, tais como o tamanho e tipo de letras, cores e formatos, elementos pictóricos que operam como gestos, mímica é graficamente representados” (MARCUSCHI, 2005, p. 17).
Considerando as peculiaridades do texto não verbal, o ato de ler corresponde a uma interação entre autor/obra/leitor. A leitura é compreendida como um ato dialógico, como afirma Bakhtin (1992), que envolve demandas sociais, políticas, históricas, econômicas, pedagógicas, pessoais, ideológicas de um determinado tempo. Ao ler o texto verbal e o não verbal, a pessoa resgata de sua memória, suas experiências, os seus conhecimentos acumulados sobre a família, religião, cultura, enfim todas as vezes que o constitui, para ler, compreender tal texto.

 Nesse sentido, Oliveira (2009) afirma que: “[...] aluno em sala não pode ser tratado como leitor comum. Este já se habituou à recepção informativa dos meios de comunicação. Ainda, para Oliveira (2009), a história do LD de Língua portuguesa nos mostra que só há pouco mais de duas décadas os gêneros da imprensa passam a fazer parte dos manuais didáticos, antes formados por verdadeiras antologias de textos literários. As notícias reportagens editoriais,artigos de opinião, entrevistas, charges etc são alguns dos gêneros jornalísticos que começas a freqüentar a sala de aula a partir do livro didático, das apostilas, dos próprios jornais e revistas levados por professores, não só de Língua Portuguesa, como também de outras disciplinas. Contudo, hoje essa presença é notória, legitimada por documentos, como os PCN, e por estudiosos e professores que sinalizam para a necessidade do tratamento da diversidade de textos em sala de aula. Daí, vendo a linguagem como  algo concreto, fruto da interação entre os sujeitos em sociedade, não só inspirou pesquisadores e professores preocupados com o ensino da Língua Portuguesa, como também vem se solidificando com uma nova de encarar o texto na escola, no trabalho com a leitura, escrita e análise lingüística. Mesmo assim, fazemos ressalvas quanto a abordagem dos gêneros principalmente a partir da concepção bakhtiniana de linguagem e gêneros discursivos, que trata os enunciados não apenas nos seus aspectos verbais, mas leva em consideração todo processo de produção, circulação e recepção, nos diversos campos da linguagem. É  certo que grande parte do repertório dos gêneros utilizados      pela  escola vem do campo jornalístico que, atende as necessidades do meio em que circulam, (re)produzindo discursos dos diferentes momentos sócio-históricos e ideológicos. Contudo, uma transposição didática de textos que circulam socialmente requer reparos dos vários sujeitos que compõem o sistema de ensino. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Texto verbal - 2 BULLYING

 TEXTO -  BULLYING

O bullying é um fenômeno que ocorre por todo o mundo em escolas e espaços de aglomeração de pessoas. Por isso, os professores necessitam avançar na compreensão  deste fenômeno, saber identificá-lo e conhecer formas de prevenção e intervenção que vêm sendo adotadas atualmente. Os pais, professores e alunos devem se apropriar dos conhecimentos acerca do tema para juntos desenvolver ações e criar um ambiente onde todos sejam respeitados como cidadãos de fato.

Para falarmos sobre bullying é necessário definirmos violência que segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). “violência é: Uso internacional da força física e do poder real ou em ameaça contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte em lesão, morte, dano psicológico, etc.

Em muitos países o termo bullying é adotado para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão. Essa violência velada é um mal que deve ser combatido por todas as pessoas que estão direta ou indiretamente ligadas aos espaços de aglomeração de pessoas principalmente de crianças e adolescentes, nas escolas um dos espaços de maior índice de bullying segundo pesquisas.

Os educadores precisam compreender que uma das prováveis causas da violência escolar tem inicio nas brincadeiras de crianças, que os mesmos, na maioria das vezes entendem por coisa da idade.

A mídia, principalmente a TV, tem mostrado o clima aterrorizador que assola as escolas causando pânico nos alunos, professores e pais, o que provoca muitas vezes a evasão escolar dos alunos, para livrar-se dos maus tratos.

O  bullying surgiu justamente com a escola, no entanto na atual sociedade toma porções avassaladoras, não só na relação aluno/aluno, mas também professor/aluno e professor/ professor enfim o bullying está presente na escola o tempo todo, todos os dias e todas as horas. Diante disso torna-se urgente um repensar sobre o assunto e este repensar deve ser feito por todos, professores, diretores, funcionários, pais, alunos e comunidade que deverão discutir o assunto, compreendendo que essa prática abominável está mais presente do que às vezes conseguimos visualizar e que podem causar danos irreparáveis às vítimas.

As escolas devem apropriar-se de conhecimentos a respeito do tema, saber como diagnosticar e enfrentar tal problemática é de suma importância para romper com esta violência que permeia o ambiente escolar, e que atualmente vem crescendo diante de nossos olhos provocando medo e insegurança na sociedade em geral que diante da ignorância a respeito do tema não compreendem o atual cenário de violência.

Educadores e pais devem ter conhecimento que crianças sem limites e sem afetividade tem uma grande probabilidade de se tornar alunos perpetrador de bulling, adulto violento e desestruturado. Quebrar esse ciclo na escola é revolucionar a sociedade.

A mídia nos mostra diariamente o clima aterrorizante que assola as escolas provocando pânico nos alunos, pais, professores, e este clima acaba muitas vezes provocando aversão nos alunos vitimizados. 

O artigo 5, º da constituição federal de 1988 e o artigo 17 do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, diz que:

Art. 5 – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade.

Art. 17 – O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.


Bullies, significa agressor e apresenta essas características:

- São negativos e agressivos;
- Apresentam atitudes repetidas;
- Há desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas (agressor e agredido).
- São líderes e sentem prazer em mostrar poder;
- São valentões;
- Apresentam autoritarismo;
- São preconceituosos;
- Não tem habilidades sociais;
- Ressentidos, invejosos, raivosos, hostis,
- Geralmente há falta de afeto na família.

Os efeitos causados pelo bullying podem ser esses: Depressão, stress, ansiedade, doenças gástricas, dores diversas, medo de demonstrar alguma emoção e até tornar um agressor também.

Nesse sentido, Chalita (2008) nos afirma que: “A violência e a injustiça são problemas de todos. Quem permite a violência contra o outro, está implicitamente, aceitando a violência contra si mesmo.” Ao dar atenção a essa reflexão, se verá que a sociedade é o resultado das atitudes de cada um de seus membros, como as relações desestruturadas que ocorre na juventude, na formação de valores e de caráter, irão refletir ao longo da vida dos alunos.

BASTOS, M. A. In:
(texto adaptado)


A memória do leitor

Os conceitos presentes no texto sobre o Bullying evocam uma cadeia de conhecimentos na memória do leitor, além do que os alunos tem a convivência diária na escola com esse tema.


INTERTEXTUALIDADE

A intertextualidade é procedimento indispensável a uma leitura mais profunda, pois é uma modalidade que considera não somente o texto em si, mas outros textos com os quais o texto atual mantém relações, sejam eles verbais ou não verbais.
Essa abordagem, que considera o texto em suas relações mais amplas, só foi possível com o legado de Tynianov (1971) e de Bakthin (1992). Segundo essa perspectiva, chegam-se a novas conclusões sobre as ligações entre os textos. Para Bakthin, o princípio dialógico é visto como essencial a toda linguagem.
A intertextualidade ocorre quando há incorporação de um texto em outro, sendo que o intertexto serve para ilustrar a importância do conhecimento de mundo e como este interfere no nível de compreensão de textos.








TEXTO
PROJETO DE LEI Nº. 6.481/09 DE 2009

Art. 3º Entende-se por "bullying" a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de constranger, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima, tais como:

I – promover a exclusão de aluno do grupo social;
II – injuriar, difamar ou caluniar;
III – subtrair coisa alheia para humilhar;
IV – perseguir;
V – discriminar;
VI – amedrontar;
VII – destroçar pertences;
VIII – instigar ou praticar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios tecnológicos e ambientes virtuais.

 Projeto de lei 01-0069/2009 do Vereador Gabriel Chalita.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Texto Verbal – nº 1 - Blog


A Internet, um novo veículo de comunicação e informação, tem possibilitado o aparecimento de novos gêneros textuais. É exemplo desses novos gêneros o e-mail, o diálogo virtual nas salas de bate-papo, o texto de opinião nos fóruns de discussão da Internet e, mais recentemente, o blog.

       Veja o comentário que a revista Aprenda sem professor – Crie seu blog, (nº 1) fala a respeito dos blogs: Com o surgimento dos weblogs, popularmente conhecidos como blogs, os diários eletrônicos, a net abriu as portas para milhares de anônimos que começam a chamar a atenção das pessoas, ao esmiuçarem seus cotidianos, criticar filmes ou simplesmente bater papo.

       O blog guarda grandes semelhanças com o velho diário de papel, com a diferença de que, em vez de lápis e folhas em branco, o usuário tem um computador, teclado, mouse, monitor e acesso a internet. A contradição é que, ao mesmo tempo, o blog não está envolvido naquele famoso código de segredo absoluto: ele é publicado on- line para quem quiser ler. Aliás, o fluxo constante de gente interessada em saber da vida de cicrano ou de fulano é o que mantém a página em andamento e dá graça à coisa toda, porque normalmente um diário eletrônico sem visitas é o mesmo que um livro parado na prateleira.

       Sabendo que muitas pessoas podem ler seus textos, o mais provável é que o autor do blog não se sinta tão à vontade para escrever tudo aquilo que escreveria num momento de intimidade, com lápis e papel na mão.

       Já existe também o blog de grupos ou blogs comunitários, nos quais todos os membros do grupo podem editar os textos e participar ativamente como autores.

       Existem vários sites e provedores de Internet que explicam, passo a passo, como montar um blog.

       Eis algumas sugestões:
       - www.weblogger.com
       - www.blog.uol.com.br
       - www.blogger.com
       - www.blig.com.br
Fonte: (CEREJA e MAGALHÃES, 2009, p. 167 – 168 – 6º ano).

Introdução


Introdução

       O blog como gênero digital representa um trabalho para proporcionar realidade educativa e as atividades mais relevantes que o docente deve desenvolver no contexto profissional com os alunos em sala de aula. Se, não se compreender o que se faz, a prática pedagógica é pura reprodução de hábitos existentes. Porém, se certas ideias, valores e projetos podem tornar realidade na educação, é por que os docentes os fazem seus de algum modo: Interpretando-os e adaptando os. O professor como mediador entre as ideias e as práticas, entre os projetos e as realidades. A práxis, nesse projeto deve aceitar-se sobre o bom julgamento ilustrado pelo saber e apoiar-se num senso crítico capaz de apreciar o que convém fazer, o que é possível e como fazê-lo dentro de determinadas circunstâncias, e para organizar as práticas de ensino, onde as tecnologias digitais inseridas no sistema educativo, com o propósito de provocar a reconstrução racional e consciente do conhecimento e a ação dos alunos como profunda transformação dos modos habituais de aprender e ensinar a escrita (SACRISTIAN E GÓMEZ, 2000).

       Diariamente participamos de inúmeras e diversas práticas sociais que são mediadas pela linguagem. Quando se lê e-mail, revistas, jornais, livros, gibis, propagandas, panfletos, também, ao ouvir a programação de televisão, rádio, em conversas familiares e nas mais variadas situações, estamos produzindo linguagens múltiplas e discursos. Portanto, nessa prática pedagógica o aluno vai ler e produzir textos de vários gêneros que circulam nas diferentes esferas da sociedade. Nesse sentido, entrar em contato com um rico universo podendo expressar suas opiniões, produzir, demonstrar suas emoções, argumentar nos temas propostos nas aulas, podendo ainda descobrir as possibilidades oferecidas no estudo da Língua Materna. Então, conseguindo ampliar a maior participação no mundo como cidadão mais crítico e autor de sua própria história. (Marchetti, Strecker e Cletto, 2009).

       Nesse sentido, essa prática é pensada para o aluno que é curioso, gosta de aprender, de realizar atividades de trocar idéias com os colegas sobre diversos assuntos, que se propõe a dar sua opinião e gosta de trabalhar tanto individualmente quanto em grupo; também que leve a sério os estudos, compreendendo o valor para sua formação, mas que gosta ainda de se descontrair, inclusive visa possibilitar ao aluno, que é plugado no mundo, viajar pela palavra lendo, ouvindo, e vendo imagens, apreciar uma pintura, ler quadrinhos, e ao assistir a tevê ou a um vídeo, navegar pela internet, com uma visão crítica, capaz de questionar, e não só concordar como também discordar e procurar outros saberes e jovens de outros lugares, para conversar. E assim, conduzir o aluno para que transite livremente entre linguagens e que usa a Língua Portuguesa para emitir suas opiniões, dúvidas, desejos, emoções, ideias e para receber mensagens, que tais atividades humaniza o aluno e o conduz ao gostar de ler, de criar, de rir, de falar, de participar, de discordar, de debater e de escrever. Enfim, para que aprimore sua capacidade em interagir com as pessoas e o mundo onde vivem. (CEREJA e MAGALHÃES, 2009).

       Sendo criado um “blog educativo” com a finalidade de desenvolver a prática do professor no Projeto de Desenvolvimento Educacional – PDE. O propósito é utilizar a ferramenta das tecnologias digitais, no trabalho pedagógico do ensino da linguagem para produzir a escrita do aluno em sala de aula e a postagem no blog para leitura e interação, pois podem registrar seus comentários pertinentes ao texto do colega, da própria sala da 7ª série D, do Colégio Estadual Dom Bosco, e outros alunos, colegas, professores e pais podem interagir deixando seus comentários na página do blog.

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